Jeová diz que transferência de serviços para OS na educação vai melhorar eficiência nas escolas

Jeová diz que transferência de serviços para OS na educação vai melhorar eficiência nas escolas

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 802

Defensor da tese da meritocracia e do fim do apadrinhamento político nas indicações e nomeações de servidores no âmbito da Administração Pública, o deputado estadual Jeová Campos (PSB), afirmou nesta sexta-feira (28), que apoia integralmente a decisão do governo do Estado em transferir para o setor privado, através de uma OS, serviços na Educação da Paraíba, a exemplo do que já acontece na área de Saúde. E esse apoio não se dá pelo fato do parlamentar ser da base do governo na ALPB, nem do mesmo partido do governador Ricardo Coutinho, mas, porque o deputado entende que a contratação de Organizações Sociais (OSs) para Educação vai resolver o problema da regularização dos cerca de 25 mil profissionais temporários, agilizar trâmites, além de melhorar a eficiência das escolas.

“A proposta de contratação de uma Organização Social é para garantir os direitos dos temporários, como FGTS, Férias, proporcional de férias, etc. Da forma como é hoje, eles só têm direito ao salário. A terceirização também vai melhorar o dia a dia das escolas porque, por exemplo, se cair um telhado de uma escola hoje, o conserto demora para ser realizado, em função de todos os trâmites, ao passo que em uma gestão pactuada, o conserto é feito de imediato”, argumenta Jeová, lembrando que embora ele defenda e ache que vai dar certo, a prática é quem vai dizer se isso vai acontecer ou não. “Eu acredito que dará certo, mas só teremos certeza quando isso for uma prática”, afirma o parlamentar.

Para ele, as críticas da oposição à terceirização estão servindo para o governo se cercar de todas as cautelas necessárias para que essa Organização Social seja eficiente. A única ressalva que faz o deputado, é na preservação da autonomia da gestão das escolas. “Ricardo sabe que não teria o meu apoio nesta proposta se a contratação de OSs fosse interferir na gestão da escola, ou seja, no quadro efetivo das instituições”, reitera Jeová, que defende que a escola deveria ser pública e gratuita. “Por mim, não existiria nem ensino privado. Se o estado Nacional tivesse uma política de valorização da Educação, nós não precisaríamos ter os nossos filhos estudando em escolas particulares, mas isso, infelizmente, não acontece no nosso país”, lamenta Jeová.