Polícia prende três jovens e desarticula quadrilha especializada em clonagem de cartões de crédito

Polícia prende três jovens e desarticula quadrilha especializada em clonagem de cartões de crédito

Por Edmilson Pereira - Em 7 anos atrás 852

Agentes da Polícia Civil da Paraíba, lotados na Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa, prendeu, nesta segunda-feira (24), Matheus Dantas Xavier, 23 anos, Marcos Antônio Bezerra de Lima, 26 anos, e Pacelli Ribeiro da Cunha, 30 anos. De acordo com as investigações, eles fazem parte de uma quadrilha especializada em clonagem de cartões de crédito e compras de produtos em nome das vítimas.

Os três presos já fizeram mais de 20 vítimas em João Pessoa causando um prejuízo superior a 200 mil. As investigações foram iniciadas há uma semana, quando uma vítima procurou a delegacia para informar que o cartão de crédito dela tinha sido clonado. Os suspeitos foram presos em suas residências, no bairro de Valentina de Figueiredo, zona sul. Encontramos com eles produtos adquiridos com cartões clonados e equipamentos eletrônicos que serão periciados”, disse o delegado da DDF, Lucas Sá.

No aparelho celular de uma das vítimas tem várias mensagens da administradora Hipercard informando o envio de cartões de crédito para os endereços solicitados pelos suspeitos. Em outro aparelho também aparece uma mensagem de não aprovação de uma compra no valor de R$ 2.700 no dia 20 desse mês que eles tentaram fazer usando o cartão da vítima. As imagens de circuitos de segurança de algumas lojas da Capital solicitadas pela polícia mostram os suspeitos fazendo compras e pagando com cartões de crédito.

Os investigados foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de furto qualificado, estelionato e associação criminosa. Se forem condenados por estas práticas criminosas, eles podem cumprir mais de 18 anos de reclusão. Matheus, Marcos Antônio e Pacelli estão recolhidos na carceragem da Central de Polícia, no Geisel, aguardando pela audiência de custódia. A polícia vai continuar investigando para saber se existem mais pessoas envolvidas e como os suspeitos conseguiram os dados das vítimas, já que eles não falaram durante o depoimento.