Pequenos negócios são responsáveis por 53% das vagas de empregos geradas em maio na Paraíba
Em 5 anos atrás 937
Os pequenos negócios continuam exercendo papel de protagonismo no processo de reaquecimento da economia e do mercado de trabalho. É o que indica levantamento realizado pelo Sebrae Paraíba, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontam a geração de 359 postos de trabalho por micro e pequenas empresas (MPE) do estado durante o mês de maio.
Conforme os dados, durante o mês de maio foram criadas, ao todo, 683 novas vagas de trabalho no estado, ou seja, 53% delas no universo dos pequenos negócios. As demais foram geradas pelas médias e grandes empresas (319) e pela administração pública (5).
O levantamento realizado pelo Sebrae também indica que foi o setor de serviços o principal responsável pela criação de novas vagas de emprego (201) nas micro e pequenas empresas. Conforme os números, também se destacaram a indústria de transformação, que criou 137 vagas, e a construção civil, segmento em que foram abertos 109 postos de trabalho.
Em relação aos municípios, os dados indicam que os principais geradores de vagas no mês de maio, no universo dos pequenos negócios, foram Pedras de Fogo (147), Sousa (124), Alhandra (119), João Pessoa (44) e Conceição (33).
Acúmulo positivo – Além dos dados positivos do mês de maio, os números do Caged também indicam um bom desempenho dos pequenos negócios no acumulado do ano. Segundo o levantamento, de janeiro a maio de 2019 as MPE geraram 1.654 vagas de emprego, enquanto as médias e grandes empresas apresentaram saldo negativo de 8.601 postos de trabalho.
Avaliação – Para a gerente de Estratégia do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, os pequenos negócios têm sido decisivos para a obtenção de um saldo positivo na geração de empregos no estado. “Atualmente, as pequenas empresas, tentando driblar a crise, buscam aproveitar as oportunidades em nichos de mercado específicos. Nesse sentido, elas acabam necessitando e contratando nova mão de obra”, pontuou.
Além disso, Ivani também destacou que “nas crises perder gente na micro e pequena empresa é pior do que na média e, sobretudo, na grande empresa. Então, os pequenos negócios têm essa característica, eles contratam quando precisam e praticamente não dispensam. Até porque uma dispensa numa grande empresa é só mais uma, enquanto que na pequena empresa a demissão acaba gerando um desfalque”.