por Valter Nogueira - 6 anos atrás
É preciso seguir em frente
É inegável que a política vive de fatos novos e, para tanto, existem incendiários de plantão, alguns dispostos a disseminar noticia falsas (fakes) com intuito de promover a discórdia. O propósito desse introito é abrir caminho para analisar o assunto do momento, qual seja um possível rompimento entre criador e criatura, ou melhor, entre o ex–governador Ricardo Coutinho e o atual chefe do Poder Executivo estadual, João Azevedo.
Com base em lições do passado, a cisão não é recomendável, até porque, se concretizada, seria algo como que oxigênio novo para a combalida oposição, que saiu derrotada nas eleições de 2018. Mais do que isso, o racha poderia inviabilizar o projeto administrativo que conduziu o Estado da Paraíba, nos últimos oitos anos, a um patamar de desenvolvimento nunca visto antes. A Paraíba deu um salto nesse período, e isso é fato, é realidade. Por em risco o atual modelo de governo – que vem dando certo – seria, no mínimo, um ato irresponsável e danoso para o povo paraibano.
Recorrendo ao passado recente, em 2012, o racha ocorrido entre Ricardo Coutinho e Luciano Agra, à época, governador do Estado e prefeito de João Pessoa, respectivamente, resultou na derrota, nas urnas, do esquema político do então governador. Mais do que isso, a cisão da época pavimentou a campanha de um candidato da oposição, levando o então petista Luciano Cartaxo a vencer a eleição.
É claro que, como diz a sabedoria popular, tudo pode acontecer em político, mas, a preço de hoje, a possibilidade de um rompimento é algo distante.
Plano Diretor
Em tempo, vereadores, professores, profissionais de arquitetura e urbanismo, representantes de sindicatos e entidades ligadas a movimentos sociais de luta por moradia e proteção do meio ambiente cobraram participação efetiva nas discussões da revisão do Plano Diretor da Capital, durante audiência pública proposta pelo vereador Tibério Limeira (PSB), realizada nesta semana na Câmara Municipal de João Pessoa. Na ocasião, os participantes defenderam que a sociedade civil organizada tem um papel significativo nos debates sobre o tema.